sexta-feira, 17 de abril de 2015

Deputado diz que privar cidadão de portar armas para DEFENDER a família é um absurdo.



Deputado diz que privar o cidadão de portar amas para defender a família é "um absurdo". Foto: Máximo Moura
Deputado diz que privar o cidadão de portar amas para defender a família é “um absurdo”. Foto: Máximo MourO deputado Manoel Duca (Pros) defendeu, no primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa desta quinta-feira (16/04), a revogação do Estatuto do Desarmamento. Conforme o parlamentar, tramita, na Câmara Federal, o projeto de lei do deputado Rogério Peninha Mendonça (PMDB/SC) determinando a revogação do Estatuto, que foi aprovado em 2003.
Na avaliação de Manoel Duca, privar o cidadão de portar amas para defender a família é “um absurdo”. “Quem viajar de carro para o Interior fica totalmente à mercê dos bandidos”, disse.
“Evolução”
O parlamentar disse que, em face da evolução da violência na sociedade, é preciso que a legislação seja modificada. “Faz 12 anos que a lei 10.823, de 2003, foi aprovada. Ao longo desse tempo, estamos observando que o Estatuto não está cumprindo as suas funções”, frisou.
“População desarmada”
Conforme Manoel Duca, as armas que entram no Brasil são contrabandeadas e usadas pelos bandidos, enquanto a população está desarmada. Manoel Duca assinalou, por exemplo, que o homem do campo não pode ter nenhuma arma para guarnecer sua propriedade. “Enquanto isso, os bandidos ficam fortemente armados. O cidadão brasileiro precisa portar uma arma para se defender”, acrescentou.
Mapa da violência
O parlamentar comentou que, em 2014, conforme o último Mapa da Violência divulgado, foram 56.337 assassinatos no Brasil, superando o número de mortes registrado no conflito de dois anos na Chechênia. “A taxa de homicídio chegou a 29 casos por 100 mil habitantes. O Brasil possui seis capitais – Maceió, João Pessoa, Manaus, Fortaleza, Salvador e Vitória – entre as 20 cidades mais violentas do mundo”, assinalou.
Eficiência
O parlamentar considerou que a política de desarmamento foi ineficaz. Segundo ele, os países que têm legislação forte contra o armamento enfrentam altos índices de violência, enquanto as nações mais permissivas com o porte de arma registram baixo número de assassinatos. “A Alemanha tem 30 mil armas para cada 100 mil habitantes, e o número de assassinatos é de 0,8 para cada 100 mil habitantes. Na Áustria, há 17 mil armas para cada 100 mil habitantes e, na Noruega, são 36 mil armas para cada 100 mil habitantes. Todos esses países têm baixos índices de homicídios”, pontuou.
Ainda segundo o parlamentar, a Rússia baniu todas as armas e tem índice de homicídio de 30,6 para cada 100 mil habitantes, “Na Inglaterra, após o banimento das armas, o nível de assassinatos também aumentou consideravelmente”, revelou.
Outra realidade
Em aparte, o deputado Welington Landim (Pros) considerou que os países onde há pouca violência são desenvolvidos, enquanto no Brasil há uma população vulnerável, sem a mesma escolaridade, ou uma formação profissional razoável. “A nossa realidade é diferente. Se todos os jovens tivessem também as mesmas oportunidades, a situação seria diferente”, pontuou.

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